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Livro Impresso

Bem julgar
ensaio sobre o ritual judiciário



Garapon, Antoine (Autor)

Direito


Sinopse

Imaginemos que o leitor assiste, pela primeira vez a uma audiência. Esta obra dedica-se a desvendar, a esse mesmo ritual, todas as facetas, demonstrando, por exemplo, como o espaço da sala de audiências está arramado para culpabilizar e inibir o arguido, para o submeter à ordem judicial. Poderão os juízes passar sem todas estas encenações para julgar bem? É a esta questão que se prende a reflexão de Antoine Garapon através da comparação dos sistemas judiciários francês e americano, da análise da intrusão dos media no período do processo e do recurso a certas obras de Esquilo, Freud e Kafka. Se a filosofia do direito é uma procura do justo in abstrato através do ideal e da regra, este livro demonstra que a busca do "julgar bem" obriga à imersão in concreto na experiência do ato de julgar. Assim, não existe julgamento "puro" porque, fazendo quotidianamente a experiência do mal, da crueldade dos homens, da resistência dos factos, do carácter perecível da cidade política, da fragilidade das provas e da exclusão da verdade, a justiça encontra-se em luta com a matéria humana bruta. ANTOINE GARAPON, antigo juiz do Tribunal de Menores, é membro do comité de redacção da revista Esprit e dirige o Instituto de Altos Estudos de Justiça, em França. Ë autor de várias obras, entre elas o Instituto Piaget já publicou o Guardador de Promessas e A Justiça e o Mal.

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Abraçando o desafio de conceber uma escola para um homem multidimensional - simultaneamente biológico, psíquico, social, afetivo e racional – e preocupado com a disponibilização em língua portuguesa do que de melhor se escreve na Europa, António Oliveira Cruz, o fundador do Instituto Piaget, deu início em 1988 à publicação de obras ensaísticas assinadas por grandes pensadores contemporâneos. Assim nascia a Divisão Editorial do Instituto Piaget., que a 1 de Janeiro de 2014 se tornou independente nascendo as Edições Piaget.

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