Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

O guardador de promessas
justiça e democracia



Garapon, Antoine (Autor), Ricoeur, Paul (Prefácio)

Direito


Sinopse

A reflexão sociológica e filosófica é hoje das mais convenientes. O sucesso da justiça subverteu um país no qual o direito não tem elites e as elites não fazem direito, criando assim um perigo para a democracia. Para explicar o fenómeno, as críticas do magistrado dirigem-se, primeiro, aos eleitos. Desprezado, pelo primeiro e segundo poder (o executivo e o legislativo) o terceiro poder - a justiça - enriqueceu com a discórdia dos outros dois: a lei, outrora erigida acima de tudo, não é mais que um produto semiacabado que deve ser terminado pelo juiz. O autor afirma que os homens deviam questionar se o crescente poder da justiça e do seu aliado objetivo os media - não será o reflexo de uma depressão social. Quando toda a gente é delinquente, ninguém o é. Além do mais passou-se de uma sociedade vertical para uma sociedade horizontal na qual ocupamos o centro, ou a periferia, e na qual a delinquência pode tornar-se uma forma inédita de procura de identidade. Nesta perda de sentido, a justiça torna-se, objeto de uma mistura de sentimentos. Espera-se tudo da justiça, porém se nega-lhe o direito de julgar casos muito importantes. Então quais as soluções para fazer renascer a democracia? Que as regras sejam menos numerosas, mais respeitadas e as suas deficiências melhor sancionadas. Clareza dos procedimentos, certeza da norma, estimulação da responsabilidade dos atores - força original da democracia que deveria reabilitar a política. "O que é a política para além da recusa das regulamentações espontâneas da natureza para se fazerem promessas uns aos outros?" pergunta Garapon.

Metadado adicionado por Edições Piaget em 23/10/2017

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 23/10/2017
Última alteração: 23/10/2017

Áreas do selo: EducaçãoHumanidadesLiteratura estrangeiraSaúde, esporte e lazerTécnicos

Abraçando o desafio de conceber uma escola para um homem multidimensional - simultaneamente biológico, psíquico, social, afetivo e racional – e preocupado com a disponibilização em língua portuguesa do que de melhor se escreve na Europa, António Oliveira Cruz, o fundador do Instituto Piaget, deu início em 1988 à publicação de obras ensaísticas assinadas por grandes pensadores contemporâneos. Assim nascia a Divisão Editorial do Instituto Piaget., que a 1 de Janeiro de 2014 se tornou independente nascendo as Edições Piaget.

Saiba mais

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.