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O adoecimento dos trabalhadores com a globalização da economia e o espaço político de resistência



Bevian, Elsa Cristine (Autor)

Trabalho e Saúde, Aspectos Sociais, Capitalismo, Empório do Direito, Elsa Cristine Bevian, O Adoecimento


Sinopse

Adoecimento, trabalho, capital, resistência. Conceitos-chave para tentar entender a situação a que quase todos os seres humanos estão e seguirão expostos cada vez mais nos próximos anos, em sua luta diária pela sobrevivência. E como todo o símbolo, tais palavras podem ser compreendidas de variadas formas, crítica e ideologicamente falando. Este é justamente o desafio assumido por Elsa Cristine Bevian em sua pesquisa de Doutoramento junto ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), concluída em 2015, intitulada O ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES COM A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E O ESPAÇO POLÍTICO DE RESISTÊNCIA, da qual a obra ora apresentada é fruto, sob a orientação dos Professores Doutor Selvino José Assmann (UFSC) e Daniela Muradas(UFMG). Para a pesquisa, realizou inclusive um programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior, com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- CAPES, sob a orientação do Professor Doutor Àngel Martinez Hernáez, na Universidade Rovira i Virgili, Tarragona, e no Instituto de Pesquisas Sociais (Institut für Sozialforschung), em Frankfurt, tendo como Diretor o Professor Doutor Axel Honneth.

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Metadados adicionados: 21/11/2017
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Sumário

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
CAPÍTULO 1
CAPITALISMO GLOBAL E ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES . . . . . . . . 31
1.1. O ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES: UM FENÔMENO
LOCAL E GLOBAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
1.2. A POLÍTICA PÚBLICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR: UM
OLHAR A PARTIR DA REALIDADE DE BLUMENAU . . . . . . . . . . . . . 53
1.3. AS PERSPECTIVAS SOCIAIS DOS TRABALHADORES
DIANTE DA SUA CONDIÇÃO DE INCAPACIDADE PARA O
TRABALHO, GERADA PELO PRÓPRIO TRABALHO. . . . . . . . . . . . . . 78
CAPÍTULO 2
DESENVOLVIMENTO E AS TRANSFORMAÇÕES DO CAPITALISMO:
DO PENSAMENTO DE HEGEL E MARX À ERA DA GLOBALIZAÇÃO. . . . . . . . 93
2.1. O PENSAMENTO DE HEGEL E A CONSTRUÇÃO DA
CONSCIÊNCIA NA RELAÇÃO DE TRABALHO: A DIALÉTICA
DO SENHOR E DO ESCRAVO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
2.1.1. Consciência servil versus liberdade nas relações de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . 100
2.1.2. A reviravolta da consciência no mundo do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
2.2. A CONDIÇÃO DO TRABALHADOR: ANÁLISE DE MARX, NO
SÉCULO XIX E A REALIDADE NO SÉCULO XXI . . . . . . . . . . . . . . . 102
2.2.1. A acumulação capitalista e a influência sobre o destino da classe trabalhadora . 114
2.2.2. O salário e o estranhamento no trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
2.2.3. O trabalho na atualidade – séculos XVIII a XXI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120
2.3. A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA NA
PERSPECTIVA DE CLASSE DO INDIVÍDUO E A IDENTIDADE
DOS TRABALHADORES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
CAPÍTULO 3
O ESTADO E AS RELAÇÕES DE PODER: A ORDEM JURÍDICA E A
DEFESA DOS DIREITOS SOCIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
3.1. O SISTEMA DE JUSTIÇA NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
3.1.1. Legislação previdenciária e práticas médicas: B31 x B91 . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
3.1.2. O uso indevido do conceito ‘doença degenerativa’ em exames de imagem e
laudos periciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
3.2. SOBERANIA, PODER, BIOPODER E BIOPOLÍTICA . . . . . . . . . . . . . 168
3.3. O DIREITO E O PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DO MUNDO
DA VIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
3.4. A LUTA PELOS DIREITOS HUMANOS NO ÂMBITO
INTERNACIONAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188
3.4.1. Metaconstitucionalismo: uma ideia de paridade entre normas da OMC e OIT . . 196
3.4.2. O trabalho das Associações Internacionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207
CAPÍTULO 4
OS RUMOS DA TEORIA CRÍTICA: A LUTA PELO RECONHECIMENTO,
REDISTRIBUIÇÃO E RECONSTRUÇÃO NORMATIVA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215
20 O ADOECIMENTO DOS TRABALHADORES COM A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA E O ESPAÇO POLÍTICO DE RESISTÊNCIA
4.1. O CONCEITO DE RECONHECIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220
4.2. A RECONSTRUÇÃO NORMATIVA DA TEORIA CRÍTICA . . . . . . . .230
4.3. UM DIÁLOGO COM AXEL HONNETH SOBRE O MUNDO DO
TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231
4.4. O DIREITO À LIBERDADE E SEUS PARADOXOS . . . . . . . . . . . . . . . 243
CAPÍTULO 5
POLÍTICAS DE RESISTÊNCIA A PARTIR DA DINÂMICA DO CAPITALISMO . . 257
5.1. A AÇÃO E O CRITÉRIO ÉTICO DO CUIDADO DE SI . . . . . . . . . . . 257
5.2. O PODER E A POSSIBILIDADE DE RESISTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . 270
5.3. ESPAÇOS E EXERCÍCIOS DE RESISTÊNCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 280
5.3.1. O exercício da resistência através da política pública de saúde do trabalhador . . 285
5.3.2. A resistência possível na perspectiva Marxista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 289
5.3.3. A resistência possível numa leitura filo-capitalista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296
5.3.4. A economia solidária como resistência e alternativa para ressignificação das
relações humanas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299
5.4. ABRIR FENDAS NO CAPITALISMO: UMA LUTA PARA ALÉM
DA TRANSFORMAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308
CONSIDERAÇÕES FINAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329
ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337
ANEXO 1 – INFORME DA OIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337
ANEXO 2 – ENTREVISTA REALIZADA POR CARLOS JULIANO BARBOSA,
DA AGÊNCIA REPÓRTER BRASIL, EM 12-08-2013, A KEVIN
SLATEN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355
ANEXO 3 – CARTA DENÚNCIA MOVIDA - SC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
ANEXO 4 – ENTREVISTAS COM TRABALHADORAS SEQÜELADAS,
PORTADORAS DE LER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 365
ANEXO 5 – ENTREVISTA COM O PROF. DR. AXEL HONNETH . . . . . . . . . . . . . . 378
ANEXO 6 – QUESTIONÁRIO PARA STEPHAN VOSWINKEL, SOCIÓLOGO
DO INSTITUTO DE PESQUISAS SOCIAIS DE FRANKFURT . . . . . . . 388
DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTUDOS E PESQUISAS DE SAÚDE
E DOS AMBIENTES DE TRABALHO - DIESAT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394



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