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Livro Impresso

Quem me dera ser onda



Rui, Manuel (Autor)

literatura angolana, ficção


Sinopse

Quando Pai Diogo traz ao apartamento onde mora um leitão, o administrador do prédio quase tem um ataque. Esbraveja que no local são permitidos apenas os animais de estimação “convencionais”: cachorro, gato ou passarinho. Qualquer outro animal, como galinha, cabrito ou porco, só entra como alimento. Diogo ignora as reclamações do administrador e leva o pequeno porco à casa, com o intuito de engordá-lo bastante para aí então se livrar da mesmice que é comer peixe todo dia. Zeca e Ruca, os filhos de Diogo, se empolgam com a ideia de uma nova “linha alimentar” na casa e começam a cuidar do porco, a quem dão o nome de “Carnaval da Vitória” (época planejada para o sacrifício do pobrezinho). A duras penas as crianças conseguem esconder o animal do restante dos vizinhos e do insistente administrador, o que acaba gerando um punhado de histórias que fazem enorme sucesso entre os amigos de colégio. Mas Pai Diogo não esqueceu da “feijoada carnavalesca” e, para ele, o porco é apenas um porco. Dessa maneira, os meninos terão de fazer o máximo que puderem para impedir que seu mais novo amigo vá parar na mesa de jantar. Manuel Rui não conta apenas, com este livro, a história de uma amizade entre duas crianças e um porco. Na verdade, faz críticas aos revolucionários acomodados, à situação da distribuição de comida, do ensino, e à ineficiência dos oficiais de justiça e dos políticos do país.

Metadado adicionado por IVO CAMARGO - Soluções Comerciais No Mercado Editorial em 07/03/2018

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Metadados adicionados: 07/03/2018
Última alteração: 07/03/2018

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