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Livro Impresso

Passageiro clandestino
Diário de vida



Xavier, Leonor (Autor)

Biografia, Memórias, Literatura Estrangeira


Sinopse

Leonor Xavier mostra como é possível fazer de um sombrio assunto motivo de fruição estética para o leitor. Nessa viagem que a autora realiza para dentro de si mesma, a partir do momento em que percebe ter sido invadida por um corpo estranho, o que mais impressiona, além do infausto episódio que deu origem ao livro, é a qualidade da linguagem com que narra a experiência vivida. Leonor Xavier mostra como é possível fazer de um sombrio assunto motivo de fruição estética para o leitor. E é aí que sua narrativa deixa de ser um registro factual, um relato jornalístico, para ser literatura. Quem já passou por isso, como eu, sabe como é difícil expressar as nuances e variações desse turbilhão de sentimentos despertados por uma situação-limite em que é inevitável a perspectiva da morte. Como recomendava João Cabral de Melo Neto, ele mesmo o melhor exemplo do que aconselhava (Sem perfumar sua flor/ Sem poetizar seu poema), Leonor não dramatiza seu drama. O câncer abala, desestabiliza, mas não consegue tirar dela o otimismo, a esperança nem o bom humor, usado na medida certa. Nem quando recebeu por telefone o veredito, em meio a um almoço com amigos, não calei nem disfarcei, nem apaguei a notícia. Apenas disse em voz baixa para alguém a seu lado: Estou com um câncer. Esse é o estilo de Leonor, que abre mão das hipérboles, das exclamações e dos espantos retóricos. Em suma, Passageiro clandestino é o livro sobre um mal, mas que faz bem a quem o lê. Espero que tenha acontecido o mesmo a quem o escreveu com tanto talento e sensibilidade. Zuenir Ventura

Metadado adicionado por Grupo Autêntica em 26/09/2016

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Metadados adicionados: 26/09/2016
Última alteração: 23/02/2017

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Autêntica conta com mais de 700 publicações em seu catálogo. Reconhecida por seu trabalho com o público acadêmico e por suas obras destinadas às áreas das Ciências Humanas, a editora foi crescendo com o passar dos anos e passou a publicar livros com temas mais abrangentes e diversificados, como literatura brasileira e estrangeira de qualidade, com nomes de peso como Maura Lopes Cançado, Ferreira Gullar e Virginia Woolf. O catálogo contempla também obras de Antropologia, Cultura Negra, Sociologia, Historiografia, Comunicação, Cinema e Teatro, Biblioteca Escolar, Linguística, Educação, entre outros. A editora assumiu o desafio de trazer para a língua portuguesa obras de Filosofia fundamentais para seus leitores. Exemplos dessa empreitada são a tradução bilíngue (latim-português) da Ética, de Spinoza, e o Vocabulário de Foucault – Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores, do argentino Edgardo Castro. Em 2011, criou a coleção Filô, contemplando autores clássicos e contemporâneos da Filosofia, que vão de Platão e Espinosa, a Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Slavoj Žižek. Publicações importantes em áreas mais específicas da Educação, como Pedagogia/Formação de Professores, Filosofia da Educação, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática, Ensino da Escrita e da Leitura, História da Educação, entre outras, integram o catálogo. Atualmente, a editora aposta em publicações de luxo, com capa dura e acabamento sofisticado, de nomes como James Joyce, Rubem Braga, Campos de Carvalho, Foucault e Thomas Moore. Além disso, é a responsável pela publicação de O Sumiço, tradução em língua portuguesa de La Disparition, romance de Georges Perec todo escrito sem a letra “e”.

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