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Livro Impresso

Bartleby, ou da contingência
Seguido de Bartleby, o escrevente



Agamben, Giorgio (Autor), Melville, Herman (Autor), Tadeu, Tomaz (Tradutor), Honesko, Vinícius (Tradutor)

Filosofia


Sinopse

Publicado na Itália, dois anos antes do primeiro volume de Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua (1995), este pequeno texto de Agamben poderia ter sido completamente ofuscado pela proximidade com o livro mais conhecido do filósofo italiano, não fosse Bartleby um dos personagens mais insistentes em sua obra e a categoria de potência, aqui longamente desenvolvida, a mais importante de todo o seu pensamento. Em Bartleby, ou da contingência, publicado na Itália em 1993, Agamben pretende que, mais do que uma zona de indiscernibilidade entre o sim e o não, o preferível e o não preferido, a figura de Bartleby e a sua fórmula desconcertante abrem, sobretudo, uma zona de indiscernibilidade entre a potência de ser (ou de fazer) e a potência de não ser (ou de não fazer). Esta publicação da Autêntica traz também o conto de Herman Melville que inspirou o texto de Agamben: Bartleby, o escrevente: uma história de Wall Street; com tradução de Tomaz Tadeu, feita especialmente para esta edição. Herman Melville, escritor, poeta e ensaísta norte-americano, alcançou grande popularidade após sua morte. Ficou conhecido especialmente pelo romance Moby Dick e por Bartleby. Este, publicado pela primeira vez em 1853 e considerado precursor do movimento existencialista na literatura, retrata a história de um escrevente que deixa de escrever. Narrado por seu patrão, um bem-sucedido e prudente advogado de Nova York, o conto relata como Bartleby passa a se recusar a fazer tudo o que ele pede, pois preferiria não fazê-lo. A recusa de Bartleby é, no texto de Agamben, entendida não como indiferença, mas como possibilidade de uma potência. O poder de não fazer algo revela uma postura ético-política essencial para compreensão dos desafios da contemporaneidade, em que somos instados a fazer, produzir, agir em conformidade com normas e preceitos. A ideia de uma potência de não, que faria fortuna no pensamento posterior do filósofo italiano, já está aqui claramente delineada, neste que é, seguramente, um dos mais belos ensaios do filósofo italiano.

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Última alteração: 23/02/2017

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Autêntica conta com mais de 700 publicações em seu catálogo. Reconhecida por seu trabalho com o público acadêmico e por suas obras destinadas às áreas das Ciências Humanas, a editora foi crescendo com o passar dos anos e passou a publicar livros com temas mais abrangentes e diversificados, como literatura brasileira e estrangeira de qualidade, com nomes de peso como Maura Lopes Cançado, Ferreira Gullar e Virginia Woolf. O catálogo contempla também obras de Antropologia, Cultura Negra, Sociologia, Historiografia, Comunicação, Cinema e Teatro, Biblioteca Escolar, Linguística, Educação, entre outros. A editora assumiu o desafio de trazer para a língua portuguesa obras de Filosofia fundamentais para seus leitores. Exemplos dessa empreitada são a tradução bilíngue (latim-português) da Ética, de Spinoza, e o Vocabulário de Foucault – Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores, do argentino Edgardo Castro. Em 2011, criou a coleção Filô, contemplando autores clássicos e contemporâneos da Filosofia, que vão de Platão e Espinosa, a Walter Benjamin, Giorgio Agamben e Slavoj Žižek. Publicações importantes em áreas mais específicas da Educação, como Pedagogia/Formação de Professores, Filosofia da Educação, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática, Ensino da Escrita e da Leitura, História da Educação, entre outras, integram o catálogo. Atualmente, a editora aposta em publicações de luxo, com capa dura e acabamento sofisticado, de nomes como James Joyce, Rubem Braga, Campos de Carvalho, Foucault e Thomas Moore. Além disso, é a responsável pela publicação de O Sumiço, tradução em língua portuguesa de La Disparition, romance de Georges Perec todo escrito sem a letra “e”.

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