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Livro Impresso

Liturgia da pedra
negro amor de rendas brancas



Silva, Meire Oliveira (Autor)

Carlos Drummond de Andrade, 1902, 1987, crítica, interpretação, poesia brasileira, História, negro amor de rendas brancas, liturgia, pedra, O padre, A moça, O padre e a moça


Sinopse

Comparações entre o poema "O padre, A moça", de Carlos Drummond de Andrade, e o filme "O padre e a moça", de Joaquim Pedro de Andrade

A descrição do amor, em “O padre, a moça”, plenamente realizado, acontece concomitante à morte (ainda que Joaquim Pedro desloque o momento em que a câmera se detém sobre o encontro – pele, rosto, luz – para um ponto anterior, com efeito ligeiramente diverso). De todo modo, na película como no poema o amor é triunfante, ainda que rodeado pela morte, e parte do seu triunfo se dá, no filme de Joaquim Pedro, pelo fato de que ele funciona, numa de suas faces, por oposição ao espaço escuro, de opressão e estagnação, da cidade de que se evadiram; é uma fuga, é uma saída (na morte/gozo), daquele estado de coisas.
“Que coros tão ardentes se desatam/ em feixes de inefável claridade? (...) Que fumo de suave sacrifício/ lhes afaga as narinas?/ Que santidade súbita lhes corta/ a respiração, com visitá-los?/ Que esvair-se de males, que desfal/ ecimentos teresinos?/ Que sensação de vida triunfante/ no empalidecer de humano sopro contingente?”
Meire Oliveira perseguiu essa história e a forma concreta que lhe dá vertebração e consistência no poema e no filme, realizando um trabalho que contribui (pelo próprio método – amplo e investigativo – de que lança mão), aos estudos comparativos de cinema e literatura.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 04/08/2018

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Metadados adicionados: 04/08/2018
Última alteração: 29/08/2018

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