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Livro Impresso

Direito penal restaurativo
em busca de um modelo adequado de justiça criminal



Morgado, Helena Zani (Autor)

Direito


Sinopse

O presente livro resulta do descontentamento da autora com a maneira pela qual os conflitos são geridos pelo sistema de justiça criminal tradicional.
Na obra, Helena Morgado elucida as falácias presentes nos discursos legitimantes da pena e demonstra que não há qualquer óbice à busca por uma nova via de administração das controvérsias penais, desvinculada da lógica do castigo e da punição.
Com base nessa premissa, a autora apresenta os fundamentos de uma forma drasticamente distinta de resolução de situações problemáticas: a justiça restaurativa.
Trata-se de uma alternativa ao paradigma punitivo em vigor, cujo escopo principal consiste na participação central, direta e voluntária de ofensores, ofendidos e membros da comunidade atingidos pela prática de um delito, afastando-se o monopólio estatal, a aflitividade e as fórmulas inflexíveis e pré-concebidas existentes no sistema penal tradicional.
Em última análise, o que Helena ambiciona é a democratização no gerenciamento dos conflitos, a redução da violência e a instituição de um modelo adequado de justiça criminal.

Metadado adicionado por Editora Revan em 04/04/2018

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Metadados adicionados: 04/04/2018
Última alteração: 04/04/2018

Sumário

Introdução....................................................................................................11
Capítulo 1 O sistema de justiça criminal tradicional............................ 15
1. Adjudicação compulsória do conflito............................................. 17
2. Por que o cárcere?........................................................................... 34
2.1. A suposta função retributiva..................................................... 58
2.2. A suposta função preventiva..................................................... 69
2.2.1. Prevenção especial............................................................. 70
2.2.1.1. Prevenção especial negativa......................................... 71
2.2.1.2. Prevenção especial positiva.......................................... 76
2.2.2. Prevenção geral.................................................................. 80
2.2.2.1. Prevenção geral negativa.............................................. 81
2.2.2.2. Prevenção geral positiva............................................... 86
Capítulo 2 Críticas ao sistema tradicional.............................................. 91
1. Criminologia radical e a deslegitimação do sistema tradicional.... 96
2. Abolicionismo penal e as contribuições do minimalista Nils Christie para o desenvolvimento de um modelo restaurativo..................... 104
3. Do estado de desconhecimento ao protagonismo do ofendido: breves colaborações vitimológicas........................................................... 115
10
Capítulo 3 Justiça restaurativa como método adequado de solução de controvérsias penais........................................................................ 123
1. Aportes conceituais....................................................................... 128
2. Comunicação compassiva como meio de consolidação de uma justiça dialogal.......................................................................................... 157
3. Vergonha reintegrativa: delineamentos sobre uma forma de censura eficaz.............................................................................................. 161
4. Encontrando um paradigma: uma teoria conceitual acerca da justiça restaurativa.................................................................................... 166
5. Edificando um modelo restaurativo: bases para uma regulação responsiva...................................................................................... 171
6. Abordagens restaurativas fundamentais....................................... 184
7. Advertências necessárias.............................................................. 191
8. Justiça restaurativa no Brasil: um longo caminho a ser percorrido na construção de um modelo marginal............................................... 198
Considerações finais................................................................................... 217
Referências bibliográficas.......................................................................... 223



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