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Livro Impresso

Os fins da arte



Pazetto, Debora (Organizador), Cecchinato, Giorgia (Organizador), Costa, Rachel (Organizador)

Filosofia da arte, Estética, Filosofia, fim da arte, morte da arte, Hegel, Kant, Nietszche


Sinopse

Este livro inclui as palestras apresentadas no XIII Congresso Internacional de Estética, ocorrido em Belo Horizonte em outubro de 2017, cujo título, “Os fins da arte”, explora o duplo sentido do termo “fim” que, polissêmico, indica término, conclusão e epílogo, assim como o propósito, a meta, o objetivo, a motivação, e ainda o limite e a decadência. O uso plural desse termo amplifica, ainda, suas possibilidades de interpretação. Os textos deste livro mostram de modo evidente o quanto a questão do “fim” contribui de maneira estratégica para pensar a arte durante o último século e o início deste. O livro conta com textos dos filósofos e filósofas da arte Márcia Ferreira Gonçalves, Gunter Gebauer, Rosa Gabriella Gonçalves, Giorgia Cecchinato, Alessandro Bertinetto, Cliff Hill Kormann, Rodrigo Duarte, Rita Velloso e do filósofo francês David Lapoujade, um dos principais nomes da filosofia na atualidade.

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Metadados adicionados: 17/07/2018
Última alteração: 17/07/2018

Sumário

Prefácio 7
A eterna querela sobre o fim da arte na Estética de Hegel
Márcia Cristina Ferreira Gonçalves 15
O fim infinito da arte
Gunter Gebauer 35
Finalidade sem fim, belezas livres e imaginação
Rosa Gabriella de Castro Gonçalves 47
O dever de compartilhar e a necessidade de discutir: sobre a finalidade intersubjetiva do gosto
Giorgia Cecchinato 61
O nascimento da arte advindo do espírito da improvisação
Alessandro Bertinetto 77
Hepteto e Quarteto do Paulo Moura: Sambajazz como música popular instrumental improvisada
e Brazilogical
Clifford Hill Korman 103
Duas versões contemporâneas para o fim da arte
Rodrigo Duarte 133
Modos de des-ver: post-scriptum à fantasmagoria
Rita Velloso 147
A arte e seus limites
David Lapoujade 179
Sobre os autores 191



Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalTeoria e crítica literária

(re.li.cá.ri.o) sm. 1. Rel. Caixa ou baú onde se guardam objetos pertencentes a um santo ou que foram por ele tocados. 2. Caixa ou baú onde se guardam objetos de grande valor afetivo. 3. Bolsinha com relíquias que alguns fiéis trazem no pescoço em demonstração de devoção. 4. Coisa preciosa, de grande preço e valor. [F.: Do lat. reliquiae, arum; 'relíquias'.] A proposta editorial da Relicário Edições aproxima-se da definição de seu verbete, com a diferença de que a transpomos para um sentido laico. Escritas por mãos humanas, as palavras são fruto de um amálgama de sentidos, percepções e afetos – muitas delas palavras-relíquias, signos carregados de aura, rastros de tempo. A verdade é que desde muito as palavras possuem uma morada cativa - o livro é por excelência o relicário das letras. Queremos dar continuidade à função mais cara que o livro escrito possui: preservar e divulgar os saberes e memórias postos em letras e palavras por seus autores. A Relicário Edições possui duas linhas editoriais que abrangem gêneros textuais diversos. A primeira é direcionada à produção acadêmica e científica nas áreas de ciências humanas, filosofia, estética, artes e estudos literários, contemplando publicações a partir de dissertações e teses, bem como coletâneas de artigos, ensaios e revistas acadêmicas. Nessa linha editorial contamos com um conselho avaliativo composto por nomes representativos das principais universidades do país, cuja experiência permite a avaliação da qualidade dos textos e de sua relevância para o debate nas áreas em que os escritos se inserem. Traduções de autores estrangeiros dessas áreas do conhecimento estão igualmente presentes em nossa proposta editorial, pois acreditamos que trazê-los à língua portuguesa constitui um serviço ao leitor interessado, ampliando a partilha do pensamento que nasce em determinado tempo e espaço, mas cujos destinatários e interlocutores podem estar [e estão] aqui e agora. A segunda linha editorial se volta para a publicação de textos de literatura em língua portuguesa e para a tradução de autores estrangeiros – ainda pouco divulgados no país – que transitam pelo romance, ensaios, contos, crônicas e poesia. “Por mais que o livro se apresente como um objeto que se tem na mão; por mais que ele se reduza ao pequeno paralelepípedo que o encerra: sua unidade é variável e relativa. No momento mesmo que o interrogamos, a forma perde sua evidência; ela não se enuncia nela própria, ela só se constrói a partir de um campo complexo do discurso.” [FOUCAULT, M.] "Obscuramente livros, lâminas, chaves seguem minha sorte." [BORGES, J,L.] "Nunca hay demasiados libros. Hay libros malos, malísimos, peores, etcétera, pero nunca demasiados." [BOLAÑO, R.]

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