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Livro Impresso

Figurações do real
Literatura brasileira em foco VII



Werkema, Andréa Sirihal (Organizador), Oliveira, Ana Lúcia Machado de (Organizador), Soares, Marcus Vinicius Nogueira (Organizador)

Literatura brasileira, Realismo, Representação, Lima Barreto, Machado de Assis, Ficção, Graciliano Ramos


Sinopse

Os 17 artigos reunidos no livro trazem questões pontuais da literatura brasileira em autores obrigatórios de nosso cânone e em autores pouco discutidos, que encontram aqui leitura generosa: são as discussões prementes da autoficção, das fronteiras borradas entre ficção, memória e confissão; são as possibilidades de construção de imagens e valores próprios da poesia; são os problemas estruturais encontrados por escritores em suas tentativas de criar formas novas que respondam aos anseios da representação/expressão.

No entanto, em meio à trama tecida por fios tão diversos, um padrão que talvez se reconheça e que está na origem do livro é a ideia de realismo(s), em amplo espectro. Realismo(s), desde suas definições mais didáticas para o estudioso e professor de literaturas até o seu entendimento enquanto maneira de representar, ou de fabricar uma nova realidade que se faz, na verdade, à revelia daquilo que se representa – realismo, já sabemos, é ilusão, é fabricação, é ficção.

Metadado adicionado por Relicário em 06/03/2017

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Metadados completos:

  • 9788566786460
  • Livro Impresso
  • Figurações do real
  • Literatura brasileira em foco VII
  • 1 ª edição
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  • Werkema, Andréa Sirihal (Organizador), Oliveira, Ana Lúcia Machado de (Organizador), Soares, Marcus Vinicius Nogueira (Organizador)
  • Literatura brasileira, Realismo, Representação, Lima Barreto, Machado de Assis, Ficção, Graciliano Ramos
  • Teoria e crítica literária
  • Literatura Comparada (LIT020000)
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  • 2017
  • 01/03/2017
  • Português
  • Brasil
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  • Livre para todos os públicos
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  • 15.5 x 22.5 x 1.8 cm
  • 0.4 kg
  • Brochura
  • 316 páginas
  • R$ 38,00
  • 49019900 - livros, brochuras e impressos semelhantes
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  • 9788566786460
  • 9788566786460
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Metadados adicionados: 06/03/2017
Última alteração: 06/03/2017

Sumário

APRESENTAÇÃO 7

INTRODUÇÃO
Conceitos de realismo: estratégias de fundamentação e paradigmas-objeto
Pedro Dolabela Chagas 9

Ensaio sobre a pobreza
Ana Chiara 31

Cenas da escravidão no Brasil oitocentista: o olhar enviesado de Machado de Assis
Ana Lúcia M. de Oliveira 45

Por cima dos ombros do legado literário: realidades reescritas e vozes em derrapagem
em“Conversei ontem à tardinha com o nosso querido Carlos”, de Silviano Santiago
André Masseno 63

O vinho amargo do romance brasileiro moderno:
exame dos prólogos de Memórias póstumas de Brás Cubas
Andréa Sirihal Werkema 81

Autoficção em teoria: a terceira margem
Anna Faedrich 91

Um romance à beira do corpo
Beatriz Damasceno 109

Lima Barreto, a missão e o romance
Carmem Lúcia Negreiros de Figueiredo 121

Vida(s), política & processo civilizatório no sistema literário brasileiro
Davidson Diniz 141

Realismo e invenção nas “ficções da infância” de Graciliano Ramos, José Lins do Rego
e Miguel Sanches Neto
Fátima Cristina Dias Rocha 177

Fato/ficção/confissão: fronteiras porosas na obra de Lima Barreto
Fátima Maria de Oliveira 193

Resistir entre ruínas
Giovanna Dealtry 209

A categoria estética do grotesco e as poéticas realistas: uma leitura de “Violação”, de Rodolfo Teófilo
Júlio França 219

Musas e sereias na poesia contemporânea; ou, realismos sirênicos
Leonardo Davino de Oliveira 237

José de Alencar e os nacionalismos
Marcus Vinicius Nogueira Soares 255

Machado de Assis em dois tempos: o Diário e o Futuro
Renato Casimiro 267

A voz do lugar: a narrativa memorialística de Benedito Guilherme e da favela Buraco da Lacraia
Sergio Barcellos 287

SOBRE OS AUTORES 309



Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalTeoria e crítica literária

(re.li.cá.ri.o) sm. 1. Rel. Caixa ou baú onde se guardam objetos pertencentes a um santo ou que foram por ele tocados. 2. Caixa ou baú onde se guardam objetos de grande valor afetivo. 3. Bolsinha com relíquias que alguns fiéis trazem no pescoço em demonstração de devoção. 4. Coisa preciosa, de grande preço e valor. [F.: Do lat. reliquiae, arum; 'relíquias'.] A proposta editorial da Relicário Edições aproxima-se da definição de seu verbete, com a diferença de que a transpomos para um sentido laico. Escritas por mãos humanas, as palavras são fruto de um amálgama de sentidos, percepções e afetos – muitas delas palavras-relíquias, signos carregados de aura, rastros de tempo. A verdade é que desde muito as palavras possuem uma morada cativa - o livro é por excelência o relicário das letras. Queremos dar continuidade à função mais cara que o livro escrito possui: preservar e divulgar os saberes e memórias postos em letras e palavras por seus autores. A Relicário Edições possui duas linhas editoriais que abrangem gêneros textuais diversos. A primeira é direcionada à produção acadêmica e científica nas áreas de ciências humanas, filosofia, estética, artes e estudos literários, contemplando publicações a partir de dissertações e teses, bem como coletâneas de artigos, ensaios e revistas acadêmicas. Nessa linha editorial contamos com um conselho avaliativo composto por nomes representativos das principais universidades do país, cuja experiência permite a avaliação da qualidade dos textos e de sua relevância para o debate nas áreas em que os escritos se inserem. Traduções de autores estrangeiros dessas áreas do conhecimento estão igualmente presentes em nossa proposta editorial, pois acreditamos que trazê-los à língua portuguesa constitui um serviço ao leitor interessado, ampliando a partilha do pensamento que nasce em determinado tempo e espaço, mas cujos destinatários e interlocutores podem estar [e estão] aqui e agora. A segunda linha editorial se volta para a publicação de textos de literatura em língua portuguesa e para a tradução de autores estrangeiros – ainda pouco divulgados no país – que transitam pelo romance, ensaios, contos, crônicas e poesia. “Por mais que o livro se apresente como um objeto que se tem na mão; por mais que ele se reduza ao pequeno paralelepípedo que o encerra: sua unidade é variável e relativa. No momento mesmo que o interrogamos, a forma perde sua evidência; ela não se enuncia nela própria, ela só se constrói a partir de um campo complexo do discurso.” [FOUCAULT, M.] "Obscuramente livros, lâminas, chaves seguem minha sorte." [BORGES, J,L.] "Nunca hay demasiados libros. Hay libros malos, malísimos, peores, etcétera, pero nunca demasiados." [BOLAÑO, R.]

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