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Livro Impresso

Serenidade, presença e poesia



Gumbrecht, Hans Ulrich (Autor), Lage, Mariana (Organizador), Lage, Mariana (Tradutor), Lage, Mariana (Apresentação), Lima, Luiz Costa (Prefácio), Rocha, João Cezar de Castro (Orelha)

Gumbrecht, produção de presença, Paul Zumthor, Heidegger


Sinopse

Esta seleção de textos disponibiliza em língua portuguesa parte importante da produção acadêmica de Gumbrecht, pouco conhecida ou referenciada. Os cinco textos que compõem o livro lançam luz sobre os começos intuitivos de sua "produção de presença", sobre sua relação com o medievalista Paul Zumthor e com as origens da Estética da Recepção, além de apontar para novos direcionamentos de suas elaborações intelectuais. No último texto da série, publicado em 2007, Gumbrecht oferece uma revisão de seus percursos acadêmicos numa espécie de genealogia filosófica, desde sua participação como professor assistente na Escola de Constança à elaboração de seu livro "Produção de Presença". Além dos textos, a publicação traz uma entrevista com o autor, cedida em abril de 2015 e atualizada em março de 2016, em que o professor, historiador e crítico literário fala dos livros no prelo, das disciplinas recentes na Stanford University, da aposentadoria futura (planejada para 2018), além de perpassar temas abordados nesta seleção. O livro conta com tradução e seleção de Mariana Lage, prefácio de Luiz Costa Lima e texto de orelha de João Cezar de Castro Rocha.

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Metadados adicionados: 23/12/2016
Última alteração: 23/12/2016

Áreas do selo: ArtesHumanidadesLiteratura estrangeiraLiteratura nacionalTeoria e crítica literária

(re.li.cá.ri.o) sm. 1. Rel. Caixa ou baú onde se guardam objetos pertencentes a um santo ou que foram por ele tocados. 2. Caixa ou baú onde se guardam objetos de grande valor afetivo. 3. Bolsinha com relíquias que alguns fiéis trazem no pescoço em demonstração de devoção. 4. Coisa preciosa, de grande preço e valor. [F.: Do lat. reliquiae, arum; 'relíquias'.] A proposta editorial da Relicário Edições aproxima-se da definição de seu verbete, com a diferença de que a transpomos para um sentido laico. Escritas por mãos humanas, as palavras são fruto de um amálgama de sentidos, percepções e afetos – muitas delas palavras-relíquias, signos carregados de aura, rastros de tempo. A verdade é que desde muito as palavras possuem uma morada cativa - o livro é por excelência o relicário das letras. Queremos dar continuidade à função mais cara que o livro escrito possui: preservar e divulgar os saberes e memórias postos em letras e palavras por seus autores. A Relicário Edições possui duas linhas editoriais que abrangem gêneros textuais diversos. A primeira é direcionada à produção acadêmica e científica nas áreas de ciências humanas, filosofia, estética, artes e estudos literários, contemplando publicações a partir de dissertações e teses, bem como coletâneas de artigos, ensaios e revistas acadêmicas. Nessa linha editorial contamos com um conselho avaliativo composto por nomes representativos das principais universidades do país, cuja experiência permite a avaliação da qualidade dos textos e de sua relevância para o debate nas áreas em que os escritos se inserem. Traduções de autores estrangeiros dessas áreas do conhecimento estão igualmente presentes em nossa proposta editorial, pois acreditamos que trazê-los à língua portuguesa constitui um serviço ao leitor interessado, ampliando a partilha do pensamento que nasce em determinado tempo e espaço, mas cujos destinatários e interlocutores podem estar [e estão] aqui e agora. A segunda linha editorial se volta para a publicação de textos de literatura em língua portuguesa e para a tradução de autores estrangeiros – ainda pouco divulgados no país – que transitam pelo romance, ensaios, contos, crônicas e poesia. “Por mais que o livro se apresente como um objeto que se tem na mão; por mais que ele se reduza ao pequeno paralelepípedo que o encerra: sua unidade é variável e relativa. No momento mesmo que o interrogamos, a forma perde sua evidência; ela não se enuncia nela própria, ela só se constrói a partir de um campo complexo do discurso.” [FOUCAULT, M.] "Obscuramente livros, lâminas, chaves seguem minha sorte." [BORGES, J,L.] "Nunca hay demasiados libros. Hay libros malos, malísimos, peores, etcétera, pero nunca demasiados." [BOLAÑO, R.]

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